segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Poesias

SECA

Meus olhos são secos
como o sertão sem chuva

Meu peito é só dor
como o chão sofrido
rachado
pisado..
chamando a chuva

Mas ninguém me escuta...


Por: Nesita Macedo


Solidão

Um aperto
um vazio
um nó.
Um choro contido.
Chorar pra que?
Esperar...
e só!.!.!.
Por: Nesita Macedo



QUERO ESTAR COM VOCÊ(S)
mesmo se amanhã nos separar
mesmo se as circunstâncias
nos fizer desanimar
mesmo se nossas idéias
divergirem.

Quero estar com você(s)
mesmo se a dor nos abalar
mesmo se o tempo não superar
e não mais acreditar
mesmo se nossas fraquezas
persistirem.

Quero estar com você(s)
quando tudo for só uma lembrança
quando voltarmos a ser “criança”
quando nossas tristezas e decepções
não mais existirem.

Quero estar com você(s)
quando todos os sorrisos
forem sinceros
quando qualquer tipo de amor for puro
é o que mais quero
para que enfim, a paz
RESPIRE...


Por:Nesita Macedo


A cada dia que nasce
em cada amanhecer
a esperança renasce

No brilho de um novo dia
na luz do alvorecer
ressurge a alegria

recomeça a vontade
de viver, viver, viver...
e amar muito, de verdade

E ao amr novamente
cada vida e cada ser
volto a sorrir ternamente

Agradeço ao criador
por este alvorecer
certeza do seu amor.

Sabendo que ao fim do dia
num lindo entardecer
sentirei paz e harmonia

Por: Nesita Macedo


MAIOR CERTEZA
Hoje
Quando vi os raios de sol
Lembrei que a cada dia a vida pode se renovar
Como as flores...

Que existe um lugar
Onde o pranto não existe
Onde poderemos sorrir sempre
Vislumbrar
Louvar
Adorar.



Minha cidade

Hoje,
Da janela do ônibus
Olhei a cidade

Cidade do sol
Recitada por sua beleza
Que iluminada
Incandesce minha visão
Não vejo suas mazelas

De repente chegam nuvens
Minha visão clareia
Vejo turbilhões, dores
Gritos, rumores...

A neblina vem junto com a tristeza
Tristeza por não poder fazer
O brilho permanecer
Na minha cidade

Encosto a cabeça no vidro da janela
Onde vejo as gotas da chuva
Escorrerem como lágrimas...

Pois não é que choveu!
Por Maria Nesita Em 17/10/07




SER TÃO TRANQUILO...

Olho para os lados e vejo
A multidão sedenta
Carente de tudo
Corre-corre, paga-conta
compra-compra

queria ir embora para o sertão
ser um ser tão tranqüilo
armar a rede na mutamba
olhar as folhas caindo-nascendo
ouvir os pássaros cantando-falando

Mais estou presa por grades invisíveis
Pra que?
Quero me libertar
Me ajuda Deus!!



Um comentário:

Talitíssima disse...

Mãe, seus textos são maravilhosos!!!
Vou divulgar pra que todo mundo leia isso! Bjo!!!!!!!!